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17 de maio de 2019 as 09:17 / Agricultura e Meio Ambiente

Não-Me-Toque tem caso de raiva confirmada em bovino

Conforme a Inspetoria Veterinária do Município de Não-Me-Toque, o caso de raiva bovina foi confirmado e todas as medidas preventivas foram tomadas afim de evitar que o vírus se dissemine no Município. A área está isolada e a vacinação perifocal já está sendo realizada.  A localização da propriedade será preservada afim de não causar tumultos e constrangimentos futuros.

A raiva é doença infecciosa de evolução aguda, causada por um vírus, quase sempre mortal, que se manifesta entre os animais por transtornos do conhecimento, aumento da excitabilidade nervosa e sintomas paralíticos. Transmite-se entre os animais, quase sempre a traves da mordedura ou contaminação de ferimentos por saliva de animais doentes. O vírus está contido em alta concentração na saliva, e demais excreções e secreções dos animais acometidos da doença, e também no sangue.

SINTOMAS: Atinge o sistema nervoso de bois, cabritos, porcos, cavalos, ovelhas, gatos e cães. No bovino, a forma mais comum é a paralítica, porém, pode ocorrer a forma furiosa. O primeiro sintoma é o afastamento do animal do resto do rebanho seguido de coceira na região mordida, perturbação dos sentidos, abatimento, indiferença, baba espumante e viscosa com dificuldade de deglutição (engolir a saliva), movimentos desordenados da cabeça, manifestação de tremores musculares e ranger de dentes, mais no final, o animal deita e apresenta movimentos de pedalagem dos membros posteriores e anteriores. Na maioria dos casos a doença causa a morte do animal entre o terceiro e o sexto dia após o início dos sintomas.

CONTAMINAÇÃO: Na maioria das vezes a contaminação dos os animais herbívoros acontece através da mordida dos morcegos hematófagos, podendo ser também através de agulhas usadas no animal doente mesmo antes de apresentar os sintomas transmitindo assim para outros animais sadios e através de contato físico, secreções e sangue contaminado.

TRATAMENTO: A raiva não dispõe de tratamento.

PROFILAXIA: Vacinar o rebanho uma vez ao ano, pois as vacinas em comum levam em torno de 20 dias para conferir imunidade. Comunicar a existência de abrigos de morcegos (cavernas, bueiros, ocos de árvore, furnas, casas abandonadas) na propriedade e notificar os casos de morte de animais com suspeita da doença, para a coleta de material e exame em laboratório. Além desses cuidados é preciso controlar a população de morcegos hematófagos.

Atenção:

  • Uma vez aparecendo os sintomas clínicos da doença, nada mais resta a fazer, a não ser isolar o animal e esperar pela sua morte, pois para a raiva não há tratamento. Entretanto, o diagnóstico definitivo só poderá ser feito através de exame laboratorial. Por isso, o animal não deve ser sacrificado.
  • Caso o animal morra antes que o exame seja feito, a morte deve ser informada o mais rápido possível, para a coleta de material e envio ao laboratório.
  • Pessoas mordidas e/ou arranhadas por morcegos, cães, gatos, ou outros animais suspeitos de raiva devem procurar ajuda médica com urgência.
  • Não sacrificar o animal com sintomas nervosos
  • Não colocar a mão na boca do animal que parecer engasgado.
  • Procurar imediatamente o posto médico quando sofrer agressão por animal doente, mas antes, lavar a ferida com bastante água e sabão caseiro de preferência.
  • Procurar posto médico para receber orientações sobre o caso.
  • A captura dos morcegos só pode ser realizada por pessoas treinadas e com equipamentos de proteção individual (EPi)
  • A ferida feita pelo morcego forma um cordão de sangue, diferente de outras feridas, pois há elementos anti-coagulantes na saliva do morcego que impedem a coagulação do sangue.


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